quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Vida e Obra da Irmã Dulce...

Maria de Rita de Souza Brito Lopes Pontes mais conhecida como irmã Dulce, em homenagem à mãe, nasceu no dia 26 de maio de 1914 na cidade de Salvador- Bahia seu pai, Augusto Lopes Pontes era professor da faculdade de odontologia e sua mãe Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes. Sua vocação pela vida religiosa vem desde a adolescência, quando começara a atender pessoas doentes no portão da sua casa; E a partir de uma visita feita a áreas onde habitavam pessoas pobres com suas tias, ela manifestou o desejo pela vida religiosa. Aos dezoito anos se formara pra ser professora, e então ingressou na congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição de Deus na cidade de São Cristóvão em Sergipe. E aos vinte anos fora ordenada freira, adotando o nome de “irmã Dulce”. Ela começou dando aula pra uma escola na qual sua congregação mantinha e logo depois, passou a trabalhar dando assistência às comunidades pobres. Em 1936 fundou a União Operária São Francisco; em 1937 fundou o Círculo Operário da Bahia; em 1939 inaugurou o colégio Santo Antônio, escola pública apenas para operários e para os filhos destes. 
Depois de anos lutando para ajudar e salvar pessoas doentes, levando-as pra lugares distintos que os fornecessem abrigo e condições necessárias para a melhora, ela consegue se instalar no galinheiro do Convento de Santo Antônio e improvisou um albergue, surgindo depois o Hospital Santo Antônio, o centro de um complexo médico na Bahia. 
Dedicando anos de sua vida à caridade, ela foi indicada pelo então presidente José Sarney e apoiada pela Rainha Sílvia da Suécia, para o prêmio Nobel da Paz.
Depois de sua morte no dia 13 de março de 1992 com 77 anos o “anjo bom” como ficou conhecida pelo povo baiano, no dia 21 de janeiro de 2009 foi considerada venerável com o voto favorável do Vaticano; No dia 9 de junho de 2010 teve seu corpo exumado e sepultado pela segunda vez, sendo que no estágio de processo de beatificação; No dia 22 de maio de 2011 Irmã Dulce foi beatificada e passou a ser conhecida como “Bem- Aventurada Irmã Dulce”.


--> A causa pela qual lutou foi o beneficiamento dos seus semelhantes, principalmente aqueles que estavam enfermos e impossibilitados de fazer por eles próprios seus caminhos. Ela adotou pra si o princípio da caridade e lutou até os últimos instantes pra fazê-lo bem feito. 











"Se Deus viesse a nossa porta como seria recebido? Se o papa viesse a nossa porta como seria recebido? Pois então, o pobre, o doente que vier a nossa porta é um outro Cristo que nos procura."
                                                                                                                Irmã Dulce



Por: Letícia Aragão.





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